Como Construir Um Perfil De Sucesso No LinkedIn

27 Nov 2018 05:53
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<h1>12 Passos Para Fazer O Planejamento De Sua Empresa Para 2018</h1>

<p>Al&eacute;m da superf&iacute;cie de imagens fofas e curtidas, a internet cultiva o &oacute;dio. Rede narc&iacute;sica, estimula um novo personagem: o troll. &Eacute; aquele usu&aacute;rio que provoca e enfurece outras pessoas, com coment&aacute;rios injustos, ignorantes e, diversas vezes, criminosos. O prop&oacute;sito do troll &eacute; motivar a ira dos outros internautas — e, se poss&iacute;vel, ganhar qualquer dinheiro de modo descomplicado. Os trolls se alimentam da aten&ccedil;&atilde;o que atraem e se valem de qualquer coisa pra tal.</p>

<p>Quem sabe, deste modo, esta reportagem possa n&atilde;o ser uma boa ideia, exceto pelo evento de que devemos tratar sobre o assunto este novo Kevin. &Eacute; um monstrinho digital &agrave; moda do personagem da escritora americana Lionel Shriver. O Kevin, de Shriver, &eacute; aquela mo&ccedil;a mimada que aprende que a crueldade &eacute; um esquema aceit&aacute;vel e acess&iacute;vel pra adquirir o que quer. O Kevin digital o emula nas m&iacute;dias sociais e, principalmente, em f&oacute;runs privados de discuss&atilde;o. A web nasceu como p&aacute;tria do livre fluxo de sugest&otilde;es. Se voc&ecirc; n&atilde;o domina como enrolar o cabo do fone de ouvido pra que caiba pela caixinha original, uma pessoa na internet explica. Se quer encontrar qual a raz&atilde;o pra tomar cloreto de magn&eacute;sio, surgir&aacute; quem prometa equil&iacute;brio e vigor a cada colherada. Se voc&ecirc; disser, todavia, que est&aacute; sofrendo com a depress&atilde;o, haver&aacute; quem tentar&aacute; incit&aacute;-lo a se matar.</p>

<p>Os psic&oacute;logos definem tal comportamento como efeito de desinibi&ccedil;&atilde;o on-line, no qual fatores como anonimato, invisibilidade, solid&atilde;o e falta de autoridade eliminam os costumes que a na&ccedil;&atilde;o desenvolveu milenarmente. Por interm&eacute;dio de telefones celulares inteligentes, tal desinibi&ccedil;&atilde;o est&aacute; se infiltrando no dia a dia de todos. No universo digital, troll era inicialmente o mecanismo de pesca em que ladr&otilde;es on-line fazem uso iscas — uma imagem fofa ou possibilidade de fortuna — para achar v&iacute;timas.</p>

<p>A palavra se origina de um mito escandinavo que vive nas profundezas. Passou a simbolizar assim como os monstros que se escondem na escurid&atilde;o da rede e amea&ccedil;am as pessoas. Os trolladores da web t&ecirc;m um tipo de manifesto, em que revelam que agem para o “lulz”, a zoeira, numa tradu&ccedil;&atilde;o livre.</p>
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<li>“Escrever textos em fotos”</li>

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<p>O que os trolls exercem pela pesquisa do “lulz” vai de brincadeiras inteligentes — como os memes da tomada de tr&ecirc;s pinos — a ass&eacute;dio e amea&ccedil;as violentas. Os trolls est&atilde;o transformando as redes sociais e pain&eacute;is de coment&aacute;rios em um gigante recreio de adolescentes malcriados, repetindo ep&iacute;tetos raciais e mis&oacute;ginos, definiu uma reportagem recente da revista Time.</p>

<p>Uma pesquisa que a publica&ccedil;&atilde;o cita contou que 7 em cada dez jovens sofreram um tipo de ass&eacute;dio atrav&eacute;s da web. Um ter&ccedil;o das mulheres j&aacute; se comentou perseguida on-line. Um estudo de 2014 publicado no peri&oacute;dico de psicologia Personality and Individual Differences constatou que 5% dos usu&aacute;rios da internet que se identificaram como trolladores obtiveram pontua&ccedil;&atilde;o extremamente alta em tra&ccedil;os obscuros de personalidade: narcisismo, psicopatia, maquiavelismo e, principalmente, sadismo.</p>

<p>E n&atilde;o sonhe que isso n&atilde;o acontece em sua vizinhan&ccedil;a. Ao atender o telefone, o analista de sistemas Ricardo Wagner Arouxa, de vinte e oito anos, achou que seu pai havia morrido. A caminho do servi&ccedil;o, no bairro carioca da Tijuca, obteve a liga&ccedil;&atilde;o desesperada de sua m&atilde;e. Naquele dia, vinte e sete de dezembro de 2017, teu pai se recuperava de um cateterismo cumprido depois de sofrer o terceiro infarto. Pensou no pior ao perceber a m&atilde;e aos prantos.</p>

<p>Ela demorou a recuperar-se para esclarecer o porqu&ecirc; da tristeza: a Pol&iacute;cia Civil havia invadido a casa da fam&iacute;lia em Pilares para o efeito de um mandado de pesquisa e apreens&atilde;o. Estavam prestes a arrombar a porta da moradia no momento em que ela voltava do hospital, ainda sem o marido, que fora mantido internado. No momento em que Arouxa conseguiu voltar em casa, a pol&iacute;cia neste momento havia recolhido seus pcs, celulares e discos exigentes — at&eacute; hoje n&atilde;o devolvidos. A causa da opera&ccedil;&atilde;o policial seria uma amea&ccedil;a de bomba, teoricamente feita por Arouxa.</p>

<p>Os alvos seriam a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro e o advogado Rodrigo Mondengo. Ambos haviam processado Arouxa. De an&ocirc;nimo, Arouxa quase ficou r&eacute;u da acusa&ccedil;&atilde;o de terrorismo. Na realidade, ele sofria por ter se tornado um dos alvos da superior quadrilha de crimes de &oacute;dio da internet brasileira, que hoje se articula por interm&eacute;dio de f&oacute;rum de discuss&atilde;o que tenta se preservar an&ocirc;nimo.</p>

<p>Chamado Dogolachan, o f&oacute;rum foi montado por Marcelo Valle Silveira Mello — a primeira pessoa condenada por racismo na internet no Brasil — e Emerson Eduardo Rodrigues. A Pol&iacute;cia Federal considera Mello e Rodrigues os grandes articuladores da superior rede de &oacute;dio que atua h&aacute; pelo menos uma d&eacute;cada no Brasil, usando ferramentas digitais. Eles chegaram a ser presos pela Opera&ccedil;&atilde;o Intoler&acirc;ncia, em 2012, mas se livraram por causa de havia, naquela altura, v&aacute;cuo na legisla&ccedil;&atilde;o brasileira para crimes cometidos na internet. Antes do Marco Civil da Internet (2014) e da Lei Antiterrorismo (2016), os ataques reiterados articulados pelo grupo s&oacute; podiam ser enquadrados em crimes contra a honra ou inj&uacute;ria racial, a t&iacute;tulo de exemplo. Integrantes do Dogolachan registraram o portal Rio de Nojeira, que publicava textos de cunho racista, machista e homof&oacute;bico, no nome de Ricardo Wagner Arouxa, usando seus fatos pessoais. Quem chegava ao registro da p&aacute;gina, feito propositalmente de modo p&uacute;blica, tinha acesso a dicas privadas do carioca, como seu telefone e endere&ccedil;o.</p>

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